quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

noitada

As coisas começaram a girar.
"UM BRINDE AO MEU PRIMEIRO COPO!"
Todos riram e beberam. 
Que engraçado é beber, você nem mesmo percebe e as coisas já não estão mais em seu devido lugar. Eu virava o rosto e achava divertido ver as imagens chegarem ao meu cérebro bem devagar. Nosso corpo parece mais leve, mas nossas pernas mais pesadas. Meu olhar era rápido. Tudo estava ao meu alcance. Eu queria fazer de tudo! As coisas continuavam a girar. E eu continuava a rir. Primeira vez é sempre assim? Eu fiquei meio perdida. Mas logo achei a cozinha e por ali fiquei. Comendo um biscoito e tomando água. Mas acho que quando se está bêbado todos querem estar com você e rir de você. Eu não estava bêbada (nunca pense isso), mas confesso que estava bem alegre... Muito alegre. 
As pessoas falavam, falavam... Elas não paravam de falar! E para piorar falavam para eu parar de falar! Mas elas me faziam rir, e rir me fazia rir ainda mais. E as pessoas riam de mim. Que graça tinha naquilo? Eu só estava falando... rindo.. falando... rindo...
Mas ai... Depois disso tudo que vem a maior graça. Depois que você bebe você já não quer pensar em mais nada e simplesmente quer agir. então você levanta da cadeira e lasca um beijo naquela pessoa que você tinha a maior vontade, à meses, de fazer aquilo! AI MEU DEUS! E para piorar o seu batom laranja fica na boca dele e não tem nem como mais você dizer que não fez aquilo.  Você fica encabulada quando vê o que fez, mas acha bom em ver a cara da outra que viu os seus lábios encostarem nos dele e não ter sido ela a corajosa para fazer o mesmo... Você sorri com aquela boca borrada para a garota, olha para trás e vê aquele garoto com cara de assustado mas ao mesmo tempo admirado e pisca suavemente um dos olhos. ele sorri com o canto da boca e você sai desfilando como se fosse a mulher mais bonita do mundo. Ai você acorda, no dia seguinte, no meio da sua sala, lembrando do que fez perguntando a si mesma se foi sonho ou aquela festa realmente aconteceu.
(suspiro)
Eita noite impulsiva, meu Deus.

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