segunda-feira, 17 de outubro de 2011

casa nova, blog novo.

Então, estou em momento de mudança; fazia tempo que não passava por isso, acho que me mudei apenas uma vez na vida, mas era tão pequena que não teve diferença quase que nenhuma para mim. Mas vou contar-lhe um pouco da experiência que estou tendo agora, nessa semana...
Primeiramente, acordei sexta feira, em pleno feriado, as 7h da manha com vários homens invadindo minha casa para encaixotar coisas e desmontar todos os móveis que viam pela frente. Eu ainda estava de pijamas, e me senti na obrigação de sair do meu quarto daquele jeito para ordenar aquela bagunça, já que meus pais não estavam em casa. Foi o que fiz, depois troquei de roupa, me ajeitei em partes e continuei a tocar aquela bagunça. Eu pegava as caixas de papelão, fechava todas com uma fita que grudava em meus dedos e não soltava tão fácil. Cansei, quis abandonar aquela loucura que estava minha casa, mas ao mesmo tempo que perdia a cabeça... Gostava do clima de mudar. MUDAR. Que palavra bonita de se dizer, não é? Desde pequena gosto dessa palavra. Acho que ela se refere a muitas coisas. Se olharmos para a vida, por exemplo, tantas coisas mudaram. A gente muda a cor da parede, muda o armário, muda o jeito de pensar, muda de amores, muda de casa, muda de carro... Tudo muda, sejam coisas significastes ou insignificantes, seja você, seja as coisas. Eu sempre gostei de mudanças, se eu olhar para tudo que já fiz, já fiz muitas coisas diferentes, coisas que até os outros não acreditam. Como por exemplo, nessa mesma sexta feira que estive tocando a mudança de minha casa, saí para jantar com um grande amigo, uma ótima companhia se querem saber, eu contava para ele a quantidade de estilos que já tive; eu mudei de hippie para punk, de desleixada para patricinha, de ateu para cristã, de antes para atual em uma intensidade sem igual. Ele não conseguia me ver de todas aquelas formas, acho que ninguém me vê de punk ou de hippie, mas eu fui. E eu gostava do estilo que tinha. Engraçado... As vezes a gente muda sem nem mesmo perceber que mudou. Quando eu passei por todas essas fases nada me fazia classificar o que eu era, se era bom ou ruim, não tinha classificação, eu só mudava. E apenas quando eu olhava para o passado via o caminho que havia percorrido. Todas aquelas mudanças, todas aquelas loucuras, todas aquelas etapas são um pedacinho de mim. Tudo o que eu sou hoje é a mistura de tudo o que já fui antes. Claramente fui selecionando tudo o que eu realmente via que se encaixava a mim. E sabe... Eu gosto de ser assim.
E como agora eu estou em um novo momento de mudança, em uma nova etapa da vida, em um novo comportamento, nada melhor do que mudar um pouco o que mais tem "a minha cara", o meu blog. Mais luz, mais cor, mais vida. Afinal, é isso o que eu desejo para esse meu novo momento: MUITA VIDA.

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