sábado, 7 de maio de 2011

nove

Sabe, à nove meses atrás eu vivi um dos melhores dias da minha vida. E depois desse dia, tudo parecia ser melhor. As semanas, as cores, as pessoas, as horas, tudo parecia se importar constantemente com a minha/a nossa felicidade. Os meses foram se passando, o sentimento se aflorando, as coisas, os olhares, os sorrisos, os beijos, os abraços, todos eles pareciam ser de verdade. Eu sentia cada arrepio seu ao me tocar, e você sentia o meu.
Confesso que tive medo, e ainda tenho. Confesso que quis evitar qualquer tipo de sentimento, qualquer tipo de afeto. Mas eu não resisti a você. Tudo o que eu tive medo um dia, foi se desfazendo, e eu fui finalmente me apaixonando. Minha vontade de você aumentava a cada segundo e as semanas passavam como tartarugas quando tinha saudades. E os minutos pareciam segundos quando matava a saudade da sua boca e de tudo o que estava ligado a ela. Confesso não ter sido a melhor das pessoas. Confesso não ter sido a pessoa ideal pra você. Confesso não ter o mesmo tempo que o seu. Confesso que gostei de você de verdade, mas não da forma como demonstrei e confesso ter confundido alguns tipos de sentimentos. Mas tenho orgulho em dizer que eu me permiti tentar, e viver o que tínhamos para viver juntos.
Sei que o medo também consome você, e que nada do que eu digo faz muito sentido, mas talvez, um dia, quem sabe daqui a mais nove meses você sinta por alguém o que eu senti por você. E espero que este alguém sinta o mesmo e que nunca te faça sofrer como você já sofreu uma vez, e que você consiga se entregar e se apaixonar de verdade e que seja completamente feliz. Enfim, não espero que você entenda. Só espero que você saiba, que o que eu senti foi pura verdade, e espero que você não esqueça que foram-se nove meses que eu não queria outro alguém além de você. Mas que a vida me ensinou a primeiramente amar a mim mesma, e que para isso, eu tenho que reencontrar a minha felicidade.

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